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Falar da morte e falar da vida

11 de dezembro
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Falar da morte, é uma maneira de falar de vida Talvez você já tenha ouvido falar mais de uma vez que a morte é a nossa única certeza. E esse tema assusta muitas pessoas, e poucos sabem encará-la de frente. Mas ter a consciência de que a qualquer momento, nós ou uma pessoa querida, podemos partir deve provocar reflexões importantes a respeito da vida que vivemos, sobre valorizar cada dia. É fato que ninguém quer que a morte se aproxime e, por isso, ela continua sendo considerada um tabu. Algumas pessoas sofrem por antecipação, fazendo planos para aposentadoria, mas não percebem que é preciso viver o tempo presente. Quantos relatos você leu ou ouviu de experiências com a morte, e que imediatamente esses homens e mulheres pensaram em desejos que sempre tiveram vontade de fazer e que talvez não teriam mais tempo. O livro "Histórias Lindas de Morrer", Ana Claudia Quintana Arantes, geriatra há 27 anos e uma das referências em cuidados paliativos no Brasil, reuniu 15 histórias reais sobre como a morte muda o significado de palavras como ‘tempo’ e ‘relevância’. A autora ressalta que é um livro sobre a vida, histórias de pessoas que não têm mais tempo para perder com futilidades ou mesquinharias. Em entrevista ao portal Campo Grandes News, a psicóloga Graziela Mongelli diz que “Não precisa chegar no momento de quase morte para valorizar a vida. Não tem que ter um infarto e sobreviver para querer cuidar da saúde, isso você já sabia. É preciso buscar o ‘porque’ de determinadas razões, dos vícios, compulsões”. Pesquisa A revista The Economist, em parceria com o instituto norte-americano Família Kaiser, encomendou uma pesquisa para identificar o que as pessoas mais querem nos seus momentos finais. Brasil, Itália, Japão e Estados Unidos participaram do estudo, divulgado em 2017. Entre os entrevistados, os brasileiros (70%) foram os que mais priorizaram prolongar a vida o máximo possível, apesar da dor ou desconforto gerado por uma internação longa. Somente 15% dos japoneses, 42% dos italianos e 47% dos norte-americanos acharam válido manter a vida a qualquer custo. A pesquisa ressalta que o Brasil tem o maior número de católicos no mundo e as explicações para esticar a vida seriam religiosas. Os brasileiros (88%) também são os que mais se importam com “estar em paz espiritualmente” e ‘ter as pessoas amadas ao redor’ antes de partir. Os dados também mostraram que pelo menos um terço dos entrevistados brasileiros nunca conversou com familiares sobre o morrer. De acordo com a ex-presidente da Sociedade Brasileira de Psico-oncologia, Juciléia Rezende Souza “O não dito torna-se maldito”.

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